Reta promove ações de educação ambiental com as escolas da Maratona da Leitura 2022

Como parte das ações comemorativas motivadas pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, a Reta Engenharia, por meio do seu projeto social Maratona da Leitura, promoveu em junho diversas atividades de educação ambiental junto aos alunos das instituições públicas de ensino participantes da edição 2022.  

Celebrado anualmente em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente é uma data criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o intuito de estimular atividades de preservação do meio ambiente e despertar uma postura crítica e ativa em relação aos problemas ambientais. Neste ano, o tema escolhido foi “Uma só Terra”, buscando refletir sobre a vida sustentável em harmonia com a natureza. ​​​​​​​

Assim, a equipe de Meio Ambiente da Reta Engenharia convidou os alunos do 5º ano da Escola Estadual Dulce Pinto Rodrigues (Belo Horizonte), Escola Municipal Rubem Costa Lima (Nova Lima), Escola Municipal de Paracatu de Baixo (Mariana) e Escola Estadual Professora Daura de Carvalho Neto (Ouro Preto) para conhecerem Unidades de Conservação próximas às localidades de cada instituição de ensino. O principal objetivo dessas ações foi permitir às crianças uma experiência de imersão e contato direto com a natureza, levando-os a refletirem sobre a importância dos serviços ecossistêmicos e da conservação dessas unidades, ao mesmo tempo em que puderam conhecer uma opção de lazer saudável e acessível. 

Alunos da Escola Municipal Rubem Costa Lima durante visita ao Parque Estadual da Serra do Rola-Moça.

Os alunos da Escola Municipal Rubem Costa Lima visitaram o Parque Estadual da Serra do Rola-Moça. Ao chegarem, os estudantes foram recepcionados na sede da unidade, onde aconteceu uma palestra que abordou a importância das unidades de conservação, a história do Parque, a definição e a importância do Cerrado e da Mata Atlântica e dos mananciais ali localizados. A palestra também provocou reflexões sobre as pressões antrópicas que a unidade sofre por estar localizada em uma zona urbana, as principais causas de incêndios, entre outros assuntos. Em seguida, os alunos fizeram uma trilha pelo local, onde puderam observar as características naturais dos campos ferruginosos, fitofisionomia típica do Parque. “Chamou atenção a curiosidade dos alunos, que fizeram muitas perguntas e elaboraram motivos para preservar o Parque e respeitar os animais que ali habitam”, comentou a engenheira ambiental e sanitarista Iara Rosso, que acompanhou a excursão. Para finalizar, foi feita uma visita ao Mirante dos Planetas, que permite visualizar grande parte das cidades do entorno, como Belo Horizonte, Nova Lima e Ibirité.

Alunos da Escola Estadual Dulce Pinto Rodrigues no Mirante da Mata, atração do Parque Municipal das Mangabeiras.

De forma análoga, no Parque Municipal das Mangabeiras, os alunos da Escola Estadual Dulce Pinto Rodrigues iniciaram a visita pela sede do Parque, fazendo uma breve caminhada pela Praça das Águas. Nela, foram apresentadas a história e a importância do parque urbano. Os alunos também aprenderam a diferença entre animais nativos e exóticos, ao observar as carpas que existem no lago, bem como refletiram sobre as diferenças entre paisagem urbana e paisagem natural. Em seguida, foi iniciada a caminhada rumo ao Mirante da Mata e os alunos foram orientados a observar a mudança do perfil das árvores que margeiam a trilha. “Durante a caminhada, foi possível apreciar algumas espécies da fauna, como pássaros e micos, o que gerou muita curiosidade e alegria nas crianças. Os alunos também entenderam que a transição de mata fechada, com indivíduos arbóreos mais altos e robustos, para um local com árvores mais esparsas, baixas e retorcidas, é justamente a transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado”, explicou Iara. Na volta, as crianças também tiveram a oportunidade de brincar nas áreas de lazer do Parque.

Alunos da Escola Municipal de Paracatu de Baixo durante passeio ao Parque Natural Municipal das Andorinhas.

Já os alunos da Escola Municipal de Paracatu de Baixo e da Escola Estadual professora Daura de Carvalho Neto visitaram o Parque Natural Municipal das Andorinhas. No primeiro momento, ainda na sede, foi feita uma explicação sobre a história e a importância do Parque e de suas nascentes. As águas que nascem lá vão para o rio das Velhas e abastecem a Região Metropolitana de Belo Horizonte. Depois os estudantes conheceram espécies de plantas que existem no Parque: algumas com funções medicinais (alecrim, carqueja) e outras de flores. Na sequência, os visitantes foram levados para um mirante, onde avistaram no horizonte a serra do Caraça, a Serra de Antônio Pereira e a Serra do Itacolomi. “Neste mesmo local foi feita uma experiência sensorial com as crianças: de olhos fechados, foi pedido para elas observarem o que estavam sentido e relatar depois, enquanto isso as guias colocaram na mão de cada uma delas algum item para que elas pudessem tentar adivinhar o que era, como folhas de plantas, musgo, gravetos. Foi uma atividade muito interessante e interativa”, relata a engenheira ambiental Neila Silva Assunção que acompanhou as visitas. Depois, os alunos visitaram a cachoeira das Andorinhas, cuja entrada é feita por uma gruta e de onde é possível avistar a Pedra do Jacaré, que leva esse nome por ter um formato semelhante ao do animal. Ao final, já no caminho de volta, as crianças tiveram ainda a oportunidade de entrar em contato com as águas de um riacho que passa pela trilha. ​​​​​​​

Alunos da Escola Estadual Professora Daura de Carvalho Neto em visita ao Parque Natural Municipal das Andorinhas.

Com essas atividades, foi notória a importância da educação ambiental como prática complementar aos ensinamentos transmitidos dentro da escola. “A experiência em campo muitas vezes tem o poder de tornar os estudos mais interessantes, já que os alunos puderam ver, cheirar, pisar e tocar a natureza que aprendem na teoria em sala de aula. Também é importante a criação desse vínculo entre as novas gerações e essas unidades de conservação, para que seja possível preservá-las no futuro”, afirmou Iara. 

“Entendo que esta sementinha do meio ambiente deve ser plantada desde cedo e o ensino público, em geral, é falho nisso. Por isso, a iniciativa da Reta Engenharia foi muito interessante, buscando engajar as crianças e as escolas nos temas ambientais, para que, mais que multiplicar o que aprenderam, eles possam contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e preocupados com a preservação do meio ambiente. Foi uma experiência única, que ficará na memória delas para sempre!”, finalizou Neila.

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