Na última semana, entre os dias 10 e 12 de agosto, aconteceu a segunda rodada de apresentações da Maratona da Leitura. Este é um projeto social realizado pela Reta Engenharia desde 2015 em escolas públicas de Minas Gerais, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita, oralidade e socialização das crianças. O projeto propõe encontros literários, excursões e atividades educativas.
Desta vez, o debate girou em torno da obra “Ninguém é igual a ninguém”. Escrito pelas autoras Regina Rennó e Regina Otero, esse livro propõe ao leitor explorar aquilo que nos torna diferentes, sempre respeitando essa incrível e bela diversidade, além de trazer atividades complementares que incentivam a repensar nosso papel no mundo e nossas responsabilidades com o outro. Confira abaixo o que cada escola preparou para apresentação do livro.
A Escola Municipal Rubem Costa Lima, de Nova Lima, promoveu uma roda de conversas sobre a obra literária. Os alunos fizeram uma espécie de autorretrato e, ao apresentar o desenho para o restante da turma, deveriam também refletir e pontuar aqueles atributos pessoais que os tornam únicos. A dinâmica foi seguida da canção “Você não é igual a mim, eu não sou igual a você”, do grupo musical Grandes Pequeninos.
Já os alunos da Escola Municipal de Paracatu de Baixo, em Mariana, optaram por realizar uma apresentação teatral. Os estudantes encenaram situações de bullying e preconceito, mostrando como elas devem ser combatidas através do respeito e da inclusão. Os alunos também fizeram uma coreografia ao som de “Oslodum”, de Gilberto Gil.
Na Escola Estadual Professora Daura de Carvalho Neto, em Antônio Pereira, distrito de Ouro Preto, as crianças também dançaram embaladas pela música “A cor do Brasil”, de Victor Kreutz. O livro foi bastante explorado pelo prisma da miscigenação, trazendo para o debate a importância dessa mistura de raças na história do Brasil. A escola também investiu na decoração, com um varal de trabalhos e desenhos desenvolvidos a partir da leitura.
Por fim, a Escola Estadual Dulce Pinto Rodrigues, em Belo Horizonte, propôs uma releitura de uma passagem do livro, a qual destaca os diferentes tons de pele que existem e a importância de nos atentarmos para tal diversidade. Os alunos também criaram bonecos feitos de papel representando seus colegas de turma, trazendo uma reflexão sobre a diferença entre a maneira como eu mesmo me vejo e como o outro me vê. Ao final, as crianças ainda fizeram um coral cantando uma música de mesmo nome que o livro, acompanhadas pelo professor Vagno Silveira, que tocou a melodia no violão.
Parabenizamos todas as escolas envolvidas, alunos e professores pelo lindo trabalhado que está sendo desenvolvido com as turmas da Maratona da Leitura 2022.